sexta-feira, 13 de junho de 2008

Na cela, fazendo as vezes de um escritório.

Por Jeimy Remir

Assistindo ao Fantástico do último domingo, meio desatento, chamou-me atenção a reportagem sobre um traficante preso que não estava preso. É isso mesmo! O baiano Genilson Lino da Silva, conhecido por Perna, foi condenado a 28 anos de prisão e cumpria a pena com muitas regalias. Até a chave da cela ficava sob domínio dele. Pasmem!

Na segunda-feira, 2, policiais civis e militares da Bahia foram à penintenciária Lemos Brito para então prender o traficante. O problema foi que só ele podia abrir a porta e nela tinha um aviso: "Atenção! Não encomode! Estou com visita". Com erro de português e tudo: encomode e não INcomode.

Logo após capturá-lo, encontraram R$ 280 mil em notas grandes, drogas, eletrodomésticos, aparelho de ginástica, seis celulares e duas pistolas. De dentro da cela, Perna comandava o tráfico e encomendava assassinatos.

A operação, que se chamou Big Bang, mobilizou 550 policiais e levou mais 25 traficantes presos. Na quinta-feira, 5, Perna foi transferido para a penitenciária federal de segurança máxima de Catanduvas, no Paraná. De agora em diante sem regalias. Esperemos!

Um comentário:

Kadydja Albuquerque disse...

Jeimy, interessante, mas pense sempre em interpretar o fato. Este "causo" está inserido dentro de um contexto da realidade brasileira, não? Por que temos presos com regalias? Que sistema penitenciário é esse? Valia um parágrafo com a sua opinião sobre o assunto.

Abs