sexta-feira, 20 de junho de 2008

O antigo que já foi novo permanece novo

Por Natália Vasconcellos

No último 30 de maio, o Conjunto de Música Antiga Renantique apresentou concerto no Cultart, em homenagem aos 40 anos da UFS. O evento também foi marcado pela estréia da nova soprano, Juliana Almeida.

Este é, sem duvida, um novo momento do grupo. Já constituindo diversas formações, ficam alguns, saem outros. No entanto, quem conheceu não se esquece da soprano fundadora do Renantique, a saudosa Adélia Vieira (in memorian), uma das cantoras líricas mais conhecidas do Estado. Muita gente, na época de seu falecimento (em 2002), acreditava que o Renantique não mais concertaria. Enganaram-se, bem como agora, com a terceira soprano, o conjunto renasce e se fortalece.

Juliana Almeida, que canta há 15 anos, tem a vivência de grupos como o Staccato e o Coro Sinfônico do Estado de Sergipe. Além disso, é formada em Rádio e TV pela Universidade Federal de Sergipe, inclusive, posterior docente do curso. Foi também apresentadora do programa ‘Especial Aperipê’, na TV Aperipê , canal 2. Agora, atuando de forma plena nas duas profissões dentro do grupo de música Renantique, como soprano e, ainda, no assessoramento da comunicação deste.

Em julho, o Música Antiga Renantique estará completando 12 anos de carreira ininterrupta. Seu concerto comemorativo de aniversário já está marcado, como desde o décimo aniversário e primeiro da série anual, acontecerá no Teatro Tobias Barreto em outubro, e deverá superlotar igualmente aos dos anos anteriores.

Renantique, para quem ainda não conhece e vez em quando diz que “Aracaju é o fim do mundo”, é um grupo independente e pioneiro na pesquisa, prática e divulgação da música medieval e renascentista. Com a estrutura de um broken consort renascentista, no qual são combinados vários instrumentos de famílias diferentes (cordas, sopro e percussão), utiliza cópias autênticas de instrumentos da Idade Média e Renascença e vozes soprano, alto, tenor, contratenor e barítono.

O próximo concerto será no dia 2 de julho, na Biblioteca Pública Epiphânio Dória, às 20h. Vale conferir e mudar de opinião sobre o que o “País-do-Forró” oferece além daquilo por que é denominado.

O quê: Concerto para abertura da exposição do artista plástico Éverton
Quando: 2 de julho de 2008, às 20h
Onde: Pinacoteca J. Inácio/ Biblioteca Pública Epiphânio Dória
Entrada Franca.

Fontes:
www.renantique.com.br;
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=5787783

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