domingo, 15 de junho de 2008

O extremo da resistência escrava

Por Gabriel Cardoso

A escravidão africana, como se sabe, deixou suas marcas espalhadas pelo mundo. Transformou negro em propriedade do senhor branco, desumanizando as relações entre diferentes povos e culturas.

No Brasil, o fardo da escravidão durou por mais tempo, pois aqui foi o último país a abolir o regime servil. E com tanto sofrimento, desde o desterro, passando pelo tráfico transatlântico, até o trabalho compulsório, não é estranho que atitudes rebeldes, como a fuga para quilombos, por exemplo, viessem à tona.

Acredito, sinceramente, que tudo o que foi dito até agora não seja novidade para a maioria. Mas quero esclarecer que o que me motivou a escrever esse “post” não foram as trivialidades introduzidas em nossa infância profunda pelas saudosas “tias”.

O inusitado vem agora. Sabe-se que houve reação dos escravos ao regime vigente. Mas, penso que seja novidade para muitos a recorrência do assassinato de feitores, policiais e senhores por parte dos negros, inclusive em Sergipe.

Em artigo publicado pelo Jornal da Cidade (08/06/2008), o professor do CEFET-SE e historiador Amâncio Cardoso relata alguns dos casos mais inusitados.

O autor apresenta e comenta as condições, características e possíveis motivações, dos assassinatos cometidos por escravos sobre aqueles que os subjugavam, baseado em anúncios de jornais e relatórios oficiais do século XIX.

Vale a pena conferir o artigo no link abaixo:

http://2008.jornaldacidade.net/2008/noticia.php?id=5373

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