sexta-feira, 30 de maio de 2008

Fetiches tecnólogicos

Por Fernanda Carvalho

Enquanto a maioria vê o futuro do jornalismo exclusivamente pela lente da tecnologia, por outro lado ainda há aqueles que conseguem perceber que o "novo" não se restringe ao domínio de aperelhinhos de última geração.É sobre esta óptica que se deleneia o artigo de Eugênio Bucci, publicado ontem no site do Observatório da Imprensa.

O deslumbramento com as bugiganga tecnológicas que apontam um futuro restrito às tecnologias e a responsabilidade da inovação não é algo recente. É fato que o advento das novas tecnologias possibilitou um leque de oportunidades que vem reinventando o jornalismo. O que se pretende salientar aqui é que esta não é a única forma de inovar.

" Do ponto de vista da imprensa, maquininhas não inovam necessariamente. Não é aí que está a inovação. Mudanças que permitam aos cidadãos atingir níveis mais altos de emancipação e de informação, mudanças que gerem inclusão social e política nos públicos ativos, dotados de iniciativa – estas, sim, podem estar associadas a progressos no jornalismo", argumenta Bucci.

Sem querer invalidar o progresso trazido pela "supremacia da técnica ", que deve-se observar nos trouxe importantes e positivas ferramentas. Ainda assim não há técnica(ou tecnologia) que supere a criatividade do raciocínio e o poder das ideias humanas.

Professor do DAC é contemplado pela segunda vez com bolsa do pibix


Por Lucas Silva (Texto e imagem)

A Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (Proex) da Universidade Federal de Sergipe (UFS) divulgou os projetos contemplados com bolsas no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Extensão (Pibix). São 61 bolsas ofertadas no valor de R$ 250 para os estudantes cumprirem vinte horas semanais de atividades. Dentre os projetos contemplados está “Estruturação da Agência de Notícias Contexto”, do Prof. Drº. Carlos Eduardo Franciscato, do DACS (Departamento de Artes e Comunicação Social). O objetivo deste projeto de pesquisa “é desenvolver um conjunto de conhecimentos teóricos e aplicados que possibilitem articular pesquisa básica e pesquisa aplicada em jornalismo”, como explica o Prof. Franciscato, coordenador do projeto.

Entende-se por bolsa de extensão os recursos financeiros concedidos aos discentes de graduação pelo desempenho de atividades vinculadas a um projeto de extensão. A referida bolsa tem a duração de no máximo doze meses. Vai de 1° de junho de 2008 a 31 de maio de 2009. Segundo Carlos Eduardo Franciscato é a segunda vez que o seu projeto é contemplado com uma bolsa do Pibix. “É um projeto que já está em andamento e que tinha sido contemplado com uma bolsa no ano passado. É um projeto de dois anos e estamos fechando agora no segundo ano”, explica ele.

Os Coordenadores dos projetos de extensão contemplados com bolsa PIBIX deverão apresentar à Pró-Reitoria de Extensão texto acadêmico para publicação no Anuário da PROEX até, no máximo, trinta dias após a data prevista de conclusão da atividade. Esses mesmos textos serão subsidiados por relatórios apresentados pelo aluno/bolsista, trimestralmente, ao coordenador do projeto. Mas para Franciscato, essa não é principal finalidade do projeto. Explica ele que “a intenção é de realmente iniciar o aluno ao ambiente da pesquisa acadêmica, de fomentar sua capacidade, para daí desenvolver novas pesquisas”.

Conforme divulgado no EDITAL 01/2008/PROEX, consta como objetivo do programa é tornar acessível aos alunos novos meios, processos de produção, inovação, transferência de conhecimentos, permitindo a ampliação do acesso ao saber e ao desenvolvimento tecnológico e social do país. Isso para aqueles alunos que estejam regularmente matriculados, cursando do 3° período em diante, possua uma MGP (Média Geral Ponderada) igual ou superior a seis pontos. São estas as exigências básicas para um aluno torna-se candidato à bolsista Pibix.

Segundo conta Franciscato, além desses critérios estabelecidos pela PROEX, o coordenador do projeto tem também seus critérios. “O aluno pode ser escolhido por suas participações em grupos de discussão, por suas participações em seminários e palestras, pela sua própria produtividade acadêmica, pelo seu envolvimento”, ressalta.

O projeto foi dividido em duas etapas. Os doze primeiros meses sendo destinados a uma abordagem descritiva de duas empresas jornalísticas de Sergipe como estudo de caso. E uma segunda etapa destinada a elaborar modelos de inovação contendo um conjunto de diagnósticos e estratégias de ação para as empresas melhorarem qualitativamente sua atividade jornalística. Ou seja, trata-se da tentativa de articulação entre pesquisa básica, de caráter descritivo, e pesquisa aplicada, de caráter experimental.

II Invasão Visual na UFS conquista um público maior que edição anterior


Evento contou com a presença do triplo de colaboradores neste ano, afirma coordenador geral.

Por Lorene Vieira (texto e imagem)

Aconteceu, nos dias 7, 8 e 9 deste mês, o II Invasão Visual na Universidade Federal de Sergipe. Realizado pelo Cenarte (Centro Acadêmico de Artes), pelo Grupo Alternativo e pelos cursos de Artes e Comunicação Social da UFS, o evento proporcionou um contato maior dos estudantes com o mundo artístico, conceitos, idéias, expressões, e com movimentos e manifestações culturais.

Entre a programação das atividades, estava a realização de palestras, mini-cursos, apresentações artísticas, grupos de discussões, mostra de curtas, intervenções, entre outras. Para Marcelo Paz, 7º período de Artes e coordenador geral do Invasão, um dos objetivos deste acontecimento foi “ humanizar a UFS, conscientizar e melhorar o curso de Artes Visuais em todos os aspectos”.

Segundo Marcelo, eventos como esse ajudam positivamente os estudantes, o curso, os futuros profissionais e toda a universidade. “Divulgar o curso de Artes é ganho para a UFS e para os estudantes. Outras vertentes das artes, como os cursos de Dança, Teatro e Música também são beneficiados. O evento realizou ainda diversas atividades em como um mini-curso sobre reportagem televisiva, na área de Comunicação”, explica o coordenador.

A segunda edição do Invasão contou com um número bem maior de participantes, tanto na organização, como na participação. Estudantes de vários cursos, e até mesmo quem não era estudante da UFS marcou presença. Segundo o coordenador, neste ano, o número de participantes foi três vezes maior em relação à primeira edição, ocorrida em julho de 2006. “Cursos como Dança, Teatro, Música, Comunicação Social, Arqueologia, Museologia e Arquitetura contribuíram para a realização do Invasão”, afirma. “Cerca de 30 pessoas encarregaram-se de organizar o evento, número superior à primeira edição”, completa o coordenador.

O I Invasão Visual ocorreu em julho de 2006. Um menor número de pessoas participaram neste ano, mesmo com a divulgação na imprensa. Em 2008, a segunda edição não obteve este recurso de informação, mas o triplo de colaboradores confirmou a crescente idéia do projeto e o maior interesse dos estudantes no evento.

As fronteiras da profissão

Por Diógenes de Souza

A próxima segunda ,2, será marcada por homenagens ao jornalista Arcanjo Antonino Lopes do Nascimento, ou Tim Lopes, assassinado há seis anos. Segundo o Portal Comunique-se, na data haverão celebrações religiosas e homenagens por órgãos que defendem a categoria e o combate à violência.

O repórter da TV Globo investigava bailes funks no Complexo do Alemão, quando traficantes descobriram sua presença na favela e torturaram-no até a morte. Tim realizou matérias de grande relevância e que receberam vários prêmios de destaque.

O crime foi um marco na história do jornalismo brasileiro. Felizmente neste caso a justiça foi feita, mas o jornalismo ainda é uma profissão que oferece perigo em várias parte do mundo.

Há várias organizações, como a Repórteres Sem Fronteiras, cujo foco de atuação é a defesa e o monitoramento da liberdade de imprensa, movendo campanhas de defesa de profissionais que possam ser vítimas de perseguição pelo exercício do direito à expressão.

Curso de Música faz apresentação em homenagem aos 40 anos de UFS


Por Pedro Alves (texto e imagem)

No dia 14 de maio, os estudantes do curso de Música da Universidade Federal de Sergipe (UFS) fizeram apresentação musical no auditório da Reitoria em comemoração aos 40 anos de UFS.

O chorinho de Pixinguinha, os solos de guitarra e até uma orquestra de palmas foram responsáveis pela divulgação do curso que tem apenas um ano de implantado na Universidade.

”Para nós é de grande importância participar desses eventos. O curso é novo na Universidade e nós passamos por vários problemas estruturais como falta de instrumentos para os estudantes. As aulas teóricas acontecem no Campus de São Cristóvão, já as aulas práticas acontecem no Cultart (Centro de Cultura e Arte). É uma grande correria. Participando destes eventos, nós estamos mostrando a nossa cara, os nossos frutos, isso serve como estímulo e incentivo para os estudantes", disse a coordenadora do curso de Música, Vera Lúcia Correa Feitosa.

Para o estudante e baterista Rodrigo Antônio Lima, 24 anos, 3ª período do curso de Música, apresentações musicais promovem um maior diálogo entre os veteranos e calouros do curso, além de originar projetos paralelos. ”É muito importante fazer essas apresentações. Além de estarmos divulgando o nosso som, colocando em prática nosso estudo para toda Universidade, nós também aumentamos a interação entre os calouros e os veteranos. Vários projetos surgem a partir dessas apresentações”, afirmou.

Mesmo com o número pequeno de pessoas, os músicos mostraram profissionalismo musical e muita empolgação fazendo aquilo que mais gostam: Música.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Aumenta número de internautas brasileiros

Por Jovaldo Júnior

Um estudo divulgado nesta semana pelo Ibope/Netratings revelou que o número de brasileiros com acesso residencial à banda larga cresceu 53% no intervalo de um ano. Foi constatado que 18,3 milhões de usuários "surfaram" em abril de 2008. No ano passado, durante o mesmo mês, o número foi de 11,9 milhões de pessoas conectadas.

Pegando um número mais abrangente, pessoas com acesso à internet a partir de qualquer tipo de ambiente - residência, trabalho, escola, cybercafé - somaram mais de 40 milhões.

O Brasil manteve sua posição como país com maior tempo médio mensal de navegação residencial por internauta, com 22h24. A lista países monitorados inclui Estados Unidos, com 19h52, a França, com 19h40, o Japão, com 18h29 e o Reino Unido, com 17h46.

Só fica a duvida se ficamos em primeiro lugar porque temos uma conexão com velocidade inversamente proporcional em comparação a dos outros países pesquisados, ou se é porque o brasileiro adora passar o tempo no orkut – fato esse comprovado pela análise do aumento das visitações e páginas vistas do site: em 2005 a média era pouco mais de 1354, enquanto que atualmente esse número chega a ser de 2561 bisbilhotadas mensal por usuário.

Novos Cursos de Comunicação serão implantados em 2009

Por Victor Bruno

Está prevista, já para o próximo ano, a criação dos cursos de Publicidade e Propaganda e AudioVisual. De acordo com o REUNI, cada novo curso criado tem direito a três novos docentes, recursos para estruturação de laboratórios e ampliação do espaço, visando atender todas as necessidades dos futuros alunos.

Com a implantação desses recursos, será iniciada a construção de um novo prédio com 1.200 metros quadrados de extensão. Esse complexo servirá exclusivamente para os cursos de Comunicação Social e, segundo o projeto inicial, estará equipado para atender todas as atuais necessidades dos cursos, possibilitando, dessa forma, que sejam ministrados com total qualidade no que se diz respeito à estrutura e na disponibilidade de materiais como máquinas fotográficas, equipamentos de iluminação e câmeras filmadoras.

Segundo Lílian França, atual diretora do Centro de Educação Superior a Distância (CESAD), a proposta do curso de Publicidade e Propaganda é permitir a formação de profissionais integrados com as outras áreas da comunicação social e que atenda um perfil do mercado, com conhecimento das diferentes áreas de multimídia e utilização de novas tecnologias.

A situação do curso Audiovisual é um pouco diferente. Na verdade, ele será o resultado da mudança na grade curricular do que hoje é o curso de Radialismo. De acordo com Francisca Argentina, chefe do Departamento de Artes e Comunicação Social (DACS), a reformulação do curso tem como objetivo atender as novas necessidades do mercado consumidor, atualizando técnicas e recursos para a melhor capacitação profissional.

A mudança se fará presente na criação de matérias como direção, edição, argumento, roteiro, iluminação, mídia digital, animação, infografia e computação gráfica. Haverá também disciplinas teóricas na área de história do audiovisual, história do cinema, linguagens específicas dos meios de comunicação e de ética nos meios de comunicação audiovisuais.

Comunicação Social na UFS comemora 15 anos

Por Pedro Ivo

Em 2008, os cursos de Comunicação Social na UFS (Universidade Federal de Sergipe) completaram 15 anos de existência. E entram esse ano com mudanças: em reunião dos professores, realizada dia 8 de maio, foi integrado o curso de Publicidade e Propaganda, que será ofertado já no vestibular 2009. O de Rádio e Televisão passará a se chamar Audiovisual, com mudanças na grade curricular, também sendo ofertado nesse mesmo vestibular.

Os professores são otimistas sobre a evolução do curso desde 1993 e lembram que ainda há dificuldades a serem vencidas. “Começamos com apenas três professores. Hoje temos cerca de 15, quase todos Doutores. Tínhamos em 1994 apenas três máquinas de escrever, e hoje contamos com várias estruturas, incluindo uma rádio há pouco inaugurada. E vamos construir um complexo de 1.200m² de Comunicação Social.”, declara. a professora Lílian França, “Porém ainda não temos um curso de mestrado, infelizmente. Mas está em estado de avaliação no CAPS (Coordenação de Aperfeiçoamento)”, completa.

Já a Chefe de Departamento, professora Francisca Argentina, lembra aspectos importantes nesses 15 anos. “Hoje temos um quadro de professores qualificados, conquistamos muito espaço aqui na UFS e os professores desenvolvem pesquisas importantes. Temos graves problemas de equipamento, que esperamos melhorar ”.

Concurso de redação em escolas promove debate sobre Adoção

Por Marianne Heinisch

Através do projeto “Adoção: educando para a cidadania”, o GAASE- Grupo de Apoio à Adoção de Sergipe- está promovendo na rede particular de ensino da capital um concurso de redação. Com o tema proposto, “Adoção e famílias adotivas”, o grupo pretende criar entre os jovens uma discussão sobre o que é adoção, e introduzi-los nos múltiplos aspectos dessa temática.

Segundo a psicóloga e professora Marlizete Maldonado Vargas, integrante do GAASE, essa foi a maneira encontrada para a reformulação do conceito de paternidade e maternidade, ainda preso a conceitos conservadores na sociedade. “Dessa forma, nós trabalhamos também o processo educativo desses jovens. Há muitos adotados nas escolas que não admitem sua verdadeira origem para evitar sofrer preconceito. O papel da escola é de fundamental importância nos campos educativo e de formação das futuras gerações”, afirma.

Ainda segundo a professora, os profissionais que têm na criança e adolescente o centro de seu trabalho, poderão contribuir, não somente informando acerca de dúvidas que surgirão em debates na sala de aula, como também colocarem suas dificuldades enquanto promotores dos direitos daqueles que não possuem uma família. A proposta é trabalhar em sala de aula não só a questão do preconceito, mas do direito de todas as crianças e adolescentes a viverem numa família. “O papel da mídia será fundamental para que um número crescente de pessoas se envolva com o tema e a sociedade possa discutir mais abertamente novas configurações familiares a partir da adoção”, ressalta Vargas.

As inscrições das escolas para o concurso já começaram e se prolongarão até agosto. Cada escola inscrita encaminha as dez melhores redações de seus alunos. O GAASE selecionará as dez melhores redações dos 6º e 7º anos, e as dez melhores dos 8º e 9º anos. Serão premiados os cinco primeiro colocados: 1º lugar- notebook; 2º lugar- iPod; 3º lugar- câmera digital; 4º lugar- mp4; 5º lugar- DVD player.

A redação vencedora será divulgada nos meios de comunicação com a finalidade de despertar o assunto na comunidade e mostrar que os jovens também podem estar envolvidos com a questão.

Planos de saúde, qual o remédio contra a dengue?

Por Natália Vasconcelos

Muito se tem ouvido sobre a atuação do setor público de saúde no combate à dengue. Mas e a atuação do setor privado, mais precisamente, dos planos de saúde? O que eles oferecem e como estão se mobilizando nesta situação epidêmica?

As seguradoras de saúde mais conhecidas no estado são Unimed, Plamed e Hapvida. Duas destas já apresentaram efetiva participação no pronto-atendimento de seus clientes; a outra ainda não tem nenhum empenho de mais abrangência no atendimento aos seus usuários, apenas a oferta comum a qualquer situação enferma.

A Rede Hapvida, que compreende o Norte-Nordeste do país, é o mais recém chegado convênio de saúde de Sergipe. Apesar disso, é o único que dispõe de seu próprio Centro Médico-Hospitalar, isto é, atendimento 24h para qualquer enfermidade. No entanto, ou talvez por isso mesmo, foi a única operadora de saúde que ainda não manifestou serviço extra algum na decorrência do estado epidêmico em que se encontra sua região de cobertura. Paulo, gestor de marketing da Hapvida, assegura que “até o fim do mês de maio, estaremos lançando um projeto nesse sentido”.

Já a Unimed e a Plamed, que não possuem hospitais de urgência e emergência gerais, disponibilizaram alguma de suas unidades para atendimento de pacientes com suspeita de dengue.

No caso, a Plamed, de acordo com seu diretor-administrativo, Arivaldo Porto, “tem a preocupação de não faltar com o atendimento a todos os seus clientes”, disponibilizando, no seu único Centro Médico, hidratação e diagnóstico de pacientes com suspeita de dengue, no horário comercial (das 8h às 12H e das 14h às 18h). Se a suspeita for confirmada, o paciente é encaminhado para algum hospital credenciado (hospitais Renascença, Cirurgia, São José e, desde o dia 20 deste mês, Hospital Primavera).

Enquanto a Rede Unimed, que dispõe de hospital apenas ortopédico, desde 28 de abril, mudou o perfil do local, preparando-o emergencialmente com atendimento de 20 leitos para hidratação de crianças acometidas pela doença. Também para que essa assistência a pacientes infantis seja garantida, o superintendente do hospital, Alvimar Moura, bonificará os profissionais pediátricos com 30% a mais por consulta de urgência.

Outro serviço que já era oferecido pela seguradora é o SOS Móvel. Ele consiste num prévio contato telefônico (0800), em que pode ser requisitada visita domiciliar de um médico e um enfermeiro para exame do paciente.Se confirmada a dengue, encaminha este a uma unidade hospitalar credenciada (os mesmos hospitais da Plamed e ainda mais o Hospital São Lucas) ou o próprio hospital ortopédico em serviço de crianças e adolescentes com dengue.


Código de Defesa do Consumidor

Usuário de plano de saúde, se tiver dificuldade em conseguir a prestação de serviços que lhe cabe ou concluir que o sua operadora não está dando cobertura adequada para a prevenção de risco da dengue, recorra ao Código de Defesa do Consumidor. Em seu artigo 14 se declara: “O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos”. Para tanto, não se trata de culpa ou não pela epidemia, trata-se de uma responsabilidade objetiva.


Hospital Primavera

No dia 29 de abril, o Hospital Primavera, em audiência no Ministério Público Estadual (MPE), fechou acordo com a promotora de Defesa do Consumidor, Euza Missano, e diversos convênios médicos, para abertura e imediato funcionamento nesse momento de epidemia. O acordo previa um centro de hidratação e observação de pacientes pediátricos, exclusivamente, em convênios ou particulares com capacidade de 30 leitos sem espaço de internamento. Mesmo com a iniciativa, já na primeira semana, o Primavera era mais um superlotado. Inicialmente, destinava-se só a crianças advindas de outros hospitais privados em superlotação, no intuito de desafogá-los, entretanto, a maioria dos doentes foi por conta própria. Recebe, agora, não somente crianças com dengue como também os adultos.

O Hospital Primavera, que ainda tem sua inauguração prevista para dia 30 de junho, obedecendo ao “Termo de Ajuste de Conduta” do MPE, oferece serviço de urgência até o dia 30 de maio. Apesar dos planos Medial Saúde e Plamed serem os únicos devidamente credenciados à unidade, em favor do “Termo de Ajuste”, estará recebendo pacientes de outras seguradoras ainda não credenciadas. São elas Unimed e os convênios com vínculos empregatícios, Petrobras, Cassi, Capesesp, CVRD, Correios, Cassind, Casses, Camed, Funcef, Fachesf, Assefaz, Assed, Codevasf, Embrapa, Fassincra, Caase, Embratel e Cagipe.


Hospital Primavera
Av. Ministro Geraldo Barreto Sobral, 2277 – Jardins

Hospital São Lucas
Rua Coronel Stanley Silveira, 33 – São José

Hospital Cirurgia
Av. Desembargador Maynard, 174

Hospital Renascença
Av. Gonçalo Rollemberg Leite, 1490 – Suíssa

Hospital São José
Av. João Ribeiro, 846 – Santo Antônio

Protegendo os direitos humanos

A Anistia Internacional (AI) cita em seu relatório de 2008, a violação dos direitos humanos no que se refere ao trabalho canavial no Brasil. Tido como verdadeiro trabalho escravo, pessoas se submetem a duras condições, principalmente no estado de São Paulo, onde o tocante de cana-de-açúcar é maior.

O relatório ressalta, também, casos de violência contra comunidades indígenas, grupos de extermínio, disputas por terra etc. (Ver matéria). É importante salientar a importância da AI. Afinal ela tem a função de proteger os direitos humanos, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo.

A AI surgiu em 1961, defendendo direitos dos cidadãos e principalmente a liberdade de expressão. O primeiro presidente executivo da organização, Sean MacBride, ganhou em 1974, o Prêmio Nobel da Paz.

55 anos de ascensão

Hoje fazem 55 anos que o pico do monte Evereste foi alcançado, em 29 de Maio de 1953 por Edmund Hillary e Tenzing Norgay. Muitos morreram na tentativa de chegar ao lugar mais alto do mundo. Descobri esse fato ao ver que a barra inicial do Google estava com um desenho diferente.
Clique aqui
e veja um pequeno resumo sobre essa história.

Grã-Bretanha faz campanha contra aumento de crimes por esfaqueamento


Por Victor Oliveira

O surto de esfaqueamento que tem ocorrido em Londres, fez com que o governo da Grã-Bretanha lançasse uma campanha que tem como objetivo minimizar este tipo de crime. Esta empreitada do governo britânico custou em torno de três milhões de libras e é realizada a partir da exposição de imagens gráficas de ferimentos obtidos por facadas. Essas imagens são feitas por 18 jovens que tiveram alguma relação com crimes executados com facas.

'Se você carrega uma faca tem mais chances de ser esfaqueado', diz o cartaz

Esse projeto terá em sua primeira fase uma duração de três anos. As imagens estão sendo feitas dentro de um padrão onde o chocante serve como meio de conscientização. A campanha será divulgada em rádios e jornais. Dessa vez, os periódicos poderão exercer sua função de cidadania ao divulgar esse tipo de abordagem de interesse coletivo e social. Vamos ver se realmente a mídia, como insiste em enfatizar, tem o poder.


quarta-feira, 28 de maio de 2008

Justiça seja feita

Por Yasmin Barreto

Foi divulgada uma notícia de que os veículos de comunicação - responsáveis pelo escândalo e pela degeneração da imagem dos acusados no caso da Escola Base - terão de pagar indenização ao filho do casal acusado, uma das crianças envolvidas.

Esse fato foi um espécie de marco na história da imprensa brasileira, ele serviu de exemplo para o que não se deve fazer. A imprensa agiu de forma leviana, colocando-se como superior e detentora da verdade. Essa vontade extrema da mídia de formar opinião e a prepotência de se achar o 4º poder acabou com a vida dos então envolvidos no caso.

Que essa notícia sobre a punição dos veículos de comunicação sirva pra mostrar que a liberdade de imprensa vira um caso delicado quando vai de encontro com os direitos do cidadão. Pode parecer clichê, mas não custa repetir que é imprescindível que haja ética e responsabilidade com a verdade na apuração e divulgação de notícias. E que disso se tire uma lição.

Liberdade. Não na Conchinchina!

Por Iuri Max

Em meio a tantas catástrofes naturais na China, virou notícia hoje uma catástrofe editorial. Uma revista chinesa foi fechada pelo governo do país. Motivo: a publicação de um editorial de moda que exibia modelos sujas de sangue, com ferimentos artificiais e bandagens no corpo, – pasmem – fotografadas nos escombros de prédios atingidos pelos terremotos.

A revista (The New Travel Weekly) cometeu um erro descomunal. Deveria sim ser punida, afinal, num país ainda em luto, a publicação foi, no mínimo, antiética. A ação do governo, por sua vez, foi igualmente exagerada. Retratação e/ou multa são algumas das penalidades cabíveis. Fechar a revista foi o extremo da censura. Da liberdade de imprensa nem as ruínas sobraram.

Foto: www.news.com.au

A 'barriga' da imprensa brasileira em 2008

Por Diógenes de Souza

Semana passada foi divulgada uma notícia sobre um incêndio em uma fábrica de colchões na Zona Sul de São Paulo. Nas informações preliminares uma tragédia havia sido anunciada: um avião da empresa Pantanal tinha se chocado com um edifício nas imediações do Aeroporto de Congonhas.

A Globo News pôs no ar antes de checar a veracidade. Acabou por criar uma barriga (termo que designa uma bobeada de jornalistas) propagada rapidamente por vários outros veículos que asseveraram o erro do canal, e pioraram ainda mais a situação. Logo tudo foi desmentido.

Em artigo no Observatório da Imprensa, Venício A. de Lima observa que justamente o jornalismo das Organizações Globo, que no acidente entre o Boeing da Gol e o jato Legacy, optou pela cautela para divulgar as informações, cometeu o erro. “A Globo sempre alegou que não poderia ter dado a notícia sem primeiro checar os fatos. A emissora temia as eventuais repercussões que uma notícia dessas – não confirmada – poderia causar na vida de milhares de pessoas”, escreve.

Assim, pudemos conferir o que pode ocorrer na busca pelo furo, quando se dispensa o cuidado devido com a informação e o impacto que ela poderá causar ao ser divulgada. Para nós estudantes, vale o aprendizado de como se comportam as empresas jornalísticas e o que poderemos enfrentar, diariamente, no exercício da tão estimada carreira.

Uma plástica no nariz-de-cera

Por Michel Oliveira (texto)/fonte da imagem:www.eco.ufrj.br

O texto jornalístico passou por varias mudanças: gráficas, estruturais, textuais, etc. Mas uma das maiores transformações foi o surgimento do lead, que surgiu como reação ao famoso nariz-de-cera. Para quem não é da área jornalística essa é a forma mais ou menos romanceada de se começar uma notícia, sem acrescentar nenhuma informação relevante, que impede o leitor (ou receptor) de ir diretamente ao assunto da notícia.

O lead, portanto, deve informar qual é o fato jornalístico noticiado e as principais circunstâncias em que ele ocorre. Para muitos ele amarra o talento do jornalismo, outros o tem como uma boa ajuda.Segundo o jornalista Franklin Martins, “o lead é uma apenas uma possibilidade, não uma camisa de força”.

Para quem gosta do estilo dos primórdios do jornalismo, há quem diga que o lead está com os dias contados e que o nariz-de-cera pode voltar à ativa, com uma plástica, quem sabe...

A língua de Camões

Por: Monique de Sá


“Flor do Lácio Sambódromo Lusamérica latim em pó, o que quer? O que pode esta língua?”.

Agora é fato quatro países de língua portuguesa: Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Portugal e Brasil entraram em um acordo de unificação da língua. A mudança está prevista para oito países. Mas entrará em vigor, próximo ano para esses quatro países. As principais mudanças serão a mudança do alfabeto de 23 para 26 letras (k, y, w estarão inclusos), o trema será extinto (saudações ao trema). Ao invés, por exemplo, de enjôo o brasileiro escreverá “enjoo”. Gramaticalmente: as paroxítonas terminadas em “o” duplo não terão acento circunflexo.

As mudanças são inúmeras. O que resta saber é se essa mudança servirá para facilitar ou complicar ainda mais a vida do cidadão.

É claro que na visão de um lingüista, se você escreve: “Sabemos da nessesssidade da mudanssa que viabilisará melhorias para toda uma populassão”. Caso o indivíduo tenha esses “dotes” lingüísticos, o que prevalecerá é a comunicação entre emissor e receptor. Se esta houver é o que importará!

Quando tratamos da gramática normativa, perceberemos que essa unificação trará novos erros e dificuldade perante o idioma. Afinal, por que em 2008 a frase: “Que enjôo isso tudo!”, estará certa, e em 2009, normativamente, será correto: “Que enjoo isso tudo!”.

Finalizando e voltando a letra de Caetano Veloso (Língua), essa língua pode tudo, influencia a muitos, está agradando a POUCOS!

Por um futuro melhor

Por Fernanda Carvalho

Ouvimos falar a todo o momento que o mundo está mudando. O que é evidente da mesma forma que deveria ser natural. Mas não é fácil acompanhar tais mudanças, dada a velocidade que ocorrem atualmente. Transformações trazem coisas boas, mas trazem coisas ruins também. E saber como lidar com ambos os lados desse processo talvez seja o grande desafio da evolução social humana.

Na tentativa de compreender tais transformações, pesquisadores confrontam dados e opiniões na busca de explicações que nós leve à luz em tempos de caos. É o que ocorre, por exemplo, em relação à criminalidade infanto-juvenil. Cientistas tentam explicar o porquê do número cada vez maior de crimes praticados por jovens. ”Auxiliados por avanços nas técnicas de imageamento cerebral e na genética molecular, eles estão começando a entender o que há de errado quando as crianças não dão certo. Melhor: a ciência começa a descobrir novos métodos para cortar o crime juvenil pela raiz”, afirma Anna Gosline para a edição de maio da revista “Galileu”.

Após termos deixado de lado a troca mútua de acusações sobre possíveis culpados.Nos resta aceitar que não evoluímos ao ponto de entendermos a nós mesmos.A solução será esperar pela eficiência cientifica na esperança de que amenizemos os problemas da violência juvenil.Difícil vai ser transformar crianças,sem conscientizar os adultos. Que a ciência consiga uma evolução menos contraditória do que a da própria humanidade.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Voluntariado ainda é parte fundamental na Avosos

Por Victor Hugo

A Associação dos Voluntários a Serviço da Oncologia em Sergipe (Avosos) ou Casa de apoio à Criança com Câncer “Tia Ruth”, como também é conhecida, se trata de um órgão sem fins lucrativos que, como o próprio nome diz, apóia o combate ao câncer infanto-juvenil.

E aos 20 anos de atividades, a organização teve, e ainda tem, a significativa participação de várias pessoas que trabalham sem receber nenhum retorno financeiro: os voluntários. Para fazer parte dessa equipe é preciso, primeiramente, ter uma imensa boa vontade e, paralelamente a isso, amor à vida. Todos podem atuar dessa maneira.

Umas das fundadoras da Avosos e diretora da Casa de apoio, Jeane Vieira Melo, define o voluntariado como “mulheres e homens dando o melhor de si; dispostos a doar uma parte de seu tempo, trabalho e talento para levar conforto e solidariedade a centenas de crianças e adolescentes com câncer e hemopatias, assim como aos seus familiares, que lutam por uma vida marcada pela dor, carência e preconceito”.

Essas pessoas, juntamente com a equipe profissional, criam projetos e campanhas como “A brincadeira não pode parar" e "Diagnóstico precoce: o caminho mais curto para a cura do câncer infanto-juvenil". O que, segundo a Avosos, tem “o objetivo de aumentar o número de casos diagnosticados no estágio inicial da doença, elevando as chances de cura do paciente.”

Já deve ter dado para perceber que ser voluntário é algo que requer disposição, amor à vida e, como está escrito nas dez dicas sobre o assunto elaborado pela Avosos, “voluntariado é um hábito do coração e uma virtude cívica”. Sem mais delongas, reflita e haja.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Outro mundo...

Por Yasmin Barreto

A sonda Phoenix começou a enviar imagens de Marte. Elas trouxeram a confirmação de que o solo do planeta está ativo. A festa entre os cientistas foi empolgante, a imprensa divulgou várias imagens dos velhos (e barrigudos) engenheiros em festa junto à bandeira dos EUA – sendo que o Canadá também contribuiu financeiramente com o projeto.

Como as coisas andam feias aqui na Terra, é bem consolador poder presenciar essas descobertas sobre o planeta vermelho. É bom saber que nossos futuros netos (quem sabe filhos) terão onde viver e terão água pra beber. Até que lá comecem notícias sobre as guerras, a ganância, a fome, o descompromiso com o meio-ambiente e coisas do tipo.

É, espero que realmente o universo seja infinito...

Sobre a necessidade do diploma

Por Michel Oliveira

O diploma acadêmico é um tema bastante discutido, em todas as áreas. Mas nos círculos da comunicação esse embate, pelo que perece, vai durar muito tempo. Se com a formação acadêmica saem todos os anos dos bancos das universidades tantas barbaridades, imagine se qualquer um se auto-intitular jornalista? A situação chegara a um nível pior do que está.

É sobre esse tema que trata o artigo de Milene Magalhães, no Observatório da Imprensa. Ela usa como gancho uma decisão da 2ª Vara do Trabalho de Aracaju, que passa a considerar cinegrafista e repórter cinematográfico como jornalista. A estrutura da argumentação é baseada nos código de ética. Faz ainda uma convocação que todos os profissionais se mobilizem para acabar com o que ela chama de farsa.

Olha a preguiça!

Por Iuri Max

Escreveram no Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros: “a produção e a divulgação da informação devem se pautar pela veracidade dos fatos”. Esqueceram.
Mais de 80% dos jornalistas utilizam blogs como fonte. A pesquisa realizada em diversas cidades brasileiras foi divulgada no Comunique-se.

Que responsabilidade tem um blog com a sociedade? Nenhuma.
São irresponsáveis? Sim. Não. Varia
Pode-se confiar no conteúdo dos blogs? ALGUNS sim.
Poucos.
POUCOS.

Olha o nosso!
Verdade, imparcialidade, objetividade.
Será que todas as matérias aqui foram escritas com os princípios básicos do jornalismo? Espero que sim.
Mão no fogo?

Imaginem agora a imensidão da internet.
Quantos são os blogs dignos de publicação jornalística? Mais uma vez: poucos.

Não há problema em utilizar os blogs como inspiradores de pauta. Como fonte, sim. Não há quando é desenvolvida uma apuração. Entrevistas e investigações ainda são necessárias.

Clippings na íntegra, descarados Ctrl C - Ctrl Vs só mostram a preguiça de alguns jornais e jornalistas. Uma pena que a porcentagem seja tão alta.

O crescimento dos jornais populares

Por Diógenes de Souza

Os jornais populares brasileiros passam por um momento de mudança. Mesmo conhecidos pelo uso do sensacionalismo em manchetes, por publicarem fotos sangrentas e apelativas, esses veículos continuam crescendo e ainda são líderes de mercado.

Para Bruno Thys, diretor de redação e editor responsável pelo jornal Extra, do Rio de Janeiro, (um dos grandes jornais populares do país) em matéria do Portal Comunique-se, a liderança desse segmento no mercado brasileiro se deve a vários fatores.

"O jornal é útil, didático e tem muitos suplementos especiais. O aumento de circulação dos jornais populares também é um reflexo do crescimento da classe C. Hoje o Brasil é formado por uma maioria dessa camada social", avalia.

Ainda segundo o texto os jornais populares evoluíram, mas a linha que separa o jornalismo do entretenimento é uma questão comum aos mais diversos veículos. O foco editorial não se priva somente aos casos policiais, agora os impressos se pautam de temas voltados aos serviços públicos, tratando de saúde, transporte e educação.

Um desafio a ser enfrentado pelos jornalistas é escrever conforme a realidade do público, falar de forma simples para pessoas simples, aproximando-se mais do mundo em que vive o leitor.

sábado, 24 de maio de 2008

Um bom texto sobre texto

Navegando pela internet, e procurando algumas referências para utilizar em sala de aula, encontrei este texto do atual ministro Franklin Martins, em seu blog Conexão Política, com o título "O que é um bom texto jornalístico?".

Apesar de ser um texto "antigo" (de 1997), está bastante atual. Nele, Franklin tenta definir uma boa redação jornalística, que é sempre determinada, pela postura do seu autor. "... o texto jornalístico é escrito por alguém que, além de ler, faz perguntas. E gosta de ver as coisas por outro ângulo e, muitas vezes, pelo avesso".

Para Franklin (e para qualquer jornalista que conheça o complexo ofício de materializar idéias e argumentos através de palavras), um bom jornalista precisa ler, sempre. "Ler muito, sem roteiros predeterminados, pelo menos até uma certa altura da vida, é crucial para desenvolver o prazer da leitura, o espírito crítico, o vocabulário, o domínio das imagens, o reconhecimento do som das palavras e do ritmo das frases. Do prazer da leitura é que nasce o prazer da escrita".

Recomendo a leitura desse texto a todos os estudantes de jornalismo, e também aos profissionais, sem exceção.

Após intervenção judicial, UFS confirma concurso para 8 de junho


Com a reabertura das inscrições para deficientes e isenção de candidatos de baixa renda, UFS confirma novo calendário de concurso para quadro técnico-administrativo.

Por Erick Souza (texto e imagem)

No dia 20 de fevereiro, a Universidade Federal de Sergipe (UFS) tornou público edital de concurso destinado à aprovação de 92 candidatos para complementação do seu quadro técnico-administrativo. Segundo o calendário, as inscrições seriam encerradas no dia 18 de março, e as provas realizadas em 20 de abril. Mas não foi o que aconteceu. O resultado de ação civil pública foi a obrigatoriedade de reabertura das inscrições para o cumprimento das cotas de vagas para portadores de deficiência e para a isenção de taxa de inscrição para pessoas de baixa renda.

Após análise do Ministério Público Federal, foi determinado pelo juiz Edimilson da Silva Pimenta que a UFS retificasse os itens 3.2 e 3.3 do edital, estabelecendo vagas para os candidatos portadores de deficiência aprovados nos cargos, independentemente do número de vagas oferecidas, que deverão ser destinadas - para cada cargo oferecido e em cada localidade - da 2ª vaga em diante, para a alternância entre candidatos da lista geral e da lista especial com o limite de 5%.

Ainda foram beneficiados os candidatos com renda familiar anual de até R$ 16.473,72, que foram isentos da taxa de inscrição (de R$35 ou R$50). Desta forma, o novo período de inscrições foi encerrado no último dia 05 de maio, e as provas, confirmadas para 08 de junho.

Mesmo com o aumento do número de concorrentes, os estudantes Rodolfo Menezes e Daniel Aragão, inscritos antes do entrave judicial, mantêm-se otimistas quanto ao seu desempenho nas provas. “A justiça fez o certo ao garantir o que era direito das pessoas. Espero fazer um bom teste e ser aprovado.”, disse Daniel. Já Rodolfo preferiu não se preocupar com o aumento da concorrência: “Pra quem está estudando a sério, a concorrência preocupa menos.”, disse ele.

Os estudantes disputarão duas das 34 vagas oferecidas para o cargo de ensino médio. A remuneração inicial é de R$ 1.193,22 mensais. Já para os cargos que exigem nível superior, a remuneração é de R$ 1.424,03/mês, ambos por 40 horas semanais.

Os locais individuais de provas, que serão realizadas no dia 8 de junho, serão informados pelo site da UFS, de 26 a 30 de maio, juntamente com a liberação dos cartões de identificação.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Calourada Unificada vira festa para todos os gostos


Por Rodolfo Menezes (texto e imagem)

Na noite do dia 15 de maio, a concha acústica do campus da Universidade Federal de Sergipe (UFS), em São Cristóvão, foi palco da Calourada Unificada promovida pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE). A festa teve inicio às 19h e foi animada por bandas de diversos gêneros musicais como reggae, forró e pagode.

A calourada, que já é tradição na universidade, tem como objetivo recepcionar os novos estudantes na instituição. Neste ano o diferencial ficou por conta da grande estrutura e da diversidade nas atrações. Animaram a festa as bandas Só lamento, Zé Tramela, Reação e Matuska.

A estudante de engenharia florestal Emanuelle Silva Mello, que cursa o sétimo período, afirma ter participado de muitas calouradas desde seu ingresso na universidade. Para ela, o encontro é proveitoso para conhecer pessoas de outros cursos e integrar os novos alunos ao ambiente. “Nunca houve na UFS um evento desse porte, podendo até ser comparada com as “festas pagas”, muito organizado e com atrações diferentes. Geralmente nas calouradas têm uma banda alternativa ou um trio pé de serra e nessa tem de tudo um pouco. Deve ser por isso que tem tanta gente”, afirmou a estudante.

Algumas barracas para venda de aperitivos no evento garantiram uma ajuda de custo para turmas formandas. A procura foi tanta que se fez necessária a compra posterior de mais bebidas para assegurar o abastecimento da festa.

O clima no evento foi de total descontração e harmonia, toda a estrutura foi organizada para garantir a diversão dos participantes. Thiago Dhatt, secretário geral do DCE-UFS, afirmou estar muito satisfeito com a calourada. “Este ano, preocupados com questões estruturais do local e com a integridade dos estudantes, bem como do patrimônio público, difundimos com cautela o evento, chegamos ao ponto de dispensar o show de Nando Reis, inicialmente cogitado e garantido à calourada, tentando assegurar a presença predominante dos estudantes da UFS e em uma demanda adequada a qual pudéssemos suprir às necessidades inerentes ao evento para este público”, declarou Dhatt.

Para vários estudantes o único problema das festas na UFS é o horário de circulação do transporte público, pois muitos dependem dele para se locomover até o local. As festas geralmente começam em torno das 20h e acabam depois da meia-noite, justamente o horário em que os ônibus já encerraram suas atividades.

A caloura de Arquitetura e Urbanismo, Tamires Bezerra, que estuda no campus de Laranjeiras, se articulou com as amigas para aproveitarem a comemoração e saiu mais cedo da aula para conhecer a festa tão divulgada no campus. “Saí de Laranjeiras correndo para conhecer essa festa porque esse é o meu primeiro ano como universitária e quero aproveitar cada novidade nessa etapa. Tô me surpreendendo com a organização, estão todos de parabéns, pena que dependo do ‘busão’”, disse.

Colégios disputam primeiro lugar no Enem


Por Talita Sant Anna (texto)/ Imagem: divulgação

Após a divulgação do último resultado do ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio – das escolas de Aracaju, a mídia local foi tomada por uma verdadeira disputa publicitária entre três importantes colégios que se valeram de propagandas para afirmar ser o primeiro colocado geral.

A divergência sobre a colocação de cada instituição de ensino ocorreu devido a interpretações diferentes dos cálculos matemáticos utilizados para alcançar o resultado final. Por um lado, o colégio Amadeus considerou a média aritmética pura e simples da Prova Objetiva e da Redação, a qual superou, de fato, todos os demais com média 75,99 frente a 75,88 do colégio Master, e 75,53 do colégio do Salvador – segundo tabela divulgada no site do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).

No entanto, há ainda outro cálculo que o Enem serve-se para chegar à média definitiva. Trata-se de uma contagem bastante questionada e complexa, que envolve uma correção de participação. Esta apuração leva em conta, além das médias da prova objetiva e da redação, a quantidade de alunos matriculados e dos que compareceram à prova.

Dessa forma, o resultado inicial em que o Amadeus consagrava-se primeiro lugar é modificado e, de acordo com outra tabela fornecida pelo Inep, o colégio do Salvador atinge a média de 75,53, garantindo, assim, a verdadeira melhor colocação. Em seguida aparece o Master, com pontuação de 75,33 e, somente em terceiro lugar, o Amadeus com 75,19 de média final.

Com essas diferentes notas dadas, as escolas aproveitaram para passar a interpretação que mais as beneficiavam. O público ficou confuso diante de divergentes informações sobre um mesmo assunto, e os anúncios, por sua vez, não poderiam ter abusado da confiança do consumidor, tampouco aproveitado sua falta de conhecimento sobre a questão.

Alunos da UFS promovem debate sobre destaques na mídia

Por Janaína de Oliveira

No último dia 12 aconteceu, no auditório da reitoria na Universidade Federal de Sergipe, seminário sobre Mídia e Direito Penal, organizado pelo Diretório Acadêmico de Direito, com ajuda dos estudantes de Comunicação Social. Foram convidados a participar da mesa de debate o ex-presidente do Sindijor, Cristian Góis; a professora da matéria de Direito Penal, Denise Leal; o representante do ministério público, Djanir Jonas Filho; e o editor do caderno de Segurança Pública do Cinform, Henrique Matos.

O critério de escolha dos palestrantes, segundo João Ademir, estudante de direito e um dos organizadores do evento, foi procurar um jornalista mais crítico e progressista, que seria o caso de Cristian Góis; alguém que representasse a mídia que vem sendo contestada aqui no estado, que seria o Cinform na pessoa de Henrique Matos; um membro do ministério público como Djanir Jonas, com participação ativa na fiscalização do trabalho da mídia; e a professora Denise Leal pra dar uma visão mais acadêmica de como a mídia vem acompanhando casos como os de Isabella Nardoni e Pipita.

No debate discutiu-se sensacionalismo, limites e papel da mídia, em casos como Isabella e Pipita, influência da mídia em casos de justiça social, posição do ministério público sobre o que é veiculado na imprensa, dentre outros temas. Segundo o estudante João Ademir, os participantes conseguiram realizar um debate de qualidad, que provocou reflexões nos estudantes. Ademir disse ainda estar muito satisfeito por ter o auditório lotado, e por ver a participação dos estudantes que fizeram perguntas e se mostraram interessados em debater junto com os palestrantes.

É muito bom ter debates como esse dentro da universidade, principalmente debates extracurriculares, debates de formação social. É de extrema importância a reflexão trazida, a ligação entre os cursos e a visão da sociedade como um todo.

O estudante de jornalismo Daniel Carlos gostou muito do seminário por se tratar de um assunto multidisciplinar que abrangeu estudantes tanto do curso de Direito quanto do curso de Comunicação, e parabenizou a organização do evento. “Preferi ficar com a opinião dos quatros palestrantes porque acho que se escolhesse uma linha de reflexão eu estaria me limitando, preferi ver o assunto de uma maneira geral”, destacou.

Filas viram rotina no Resun

Por Fernanda Carvalho

Na última segunda, 19 de maio, alunos da Universidade Federal de Sergipe (UFS) tiveram que esperar mais de uma hora para terem acesso ao Restaurante Universitário (Resun). A fila do horário do almoço se estendia por mais de 25 metros, ultrapassando o pátio do restaurante.

O problema virou rotina desde o inicio do período 2008/1. O surgimento de novos cursos e o aumento da oferta de vagas de outros já existentes, fizeram crescer a demanda de alunos que freqüenta o restaurante. A média diária gira em torno de 1.700 estudantes.

Segundo Gilson Rosa Dias, diretor do Resun, a expansão do espaço do restaurante e a mudança no horário de atendimento deveriam ser o suficiente para suprir a demanda recente. A deficiência operacional ocorre, portanto, devido ao número insuficiente de funcionários para a prestação de serviço. “Não há previsão para a contratação de novos funcionários, já que falta verba destinada a esse fundo”, afirmou o diretor.

Para Gersinês Kelly Santos, estudante de Rádio e TV e freqüentadora do restaurante, deveria haver outra porta de entrada para diminuir o fluxo. ”O que não dá é esperar uma hora para fazer uma única refeição”, completou Patrícia Freire, estudante de Fonoaudiologia.

Outro transtorno freqüente é o da espera por reposição de alimentos, quando o disponível não é o bastante. “O problema ocorre porque não é possível prever a quantidade exata de alunos que utilizarão os serviços do Resun em determinado dia. Isso faz com que o número de refeições ofertadas às vezes não seja o suficiente, outras vezes seja ultrapassado. Em todo caso, estamos abertos a sugestões e reclamações”, informa Dias.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Eleição do DACS será realizada com chapa única

Por Daniel Carlos

Alunos do primeiro e terceiro período do curso de Comunicação Social da Universidade Federal de Sergipe uniram-se para formar uma chapa para concorrer à gestão do Diretório Acadêmico de Comunicação Social (DACS). O processo de eleição ocorrerá no dia 28 deste mês, na própria UFS.

Como proposta de administração, a chapa intitulada “No fim a gente ganha” trata da importância do tripé da universidade (ensino, pesquisa e extensão). “Não dá para esquecer de nenhum desses elementos, temos que lutar por direito em todos” explica Antônio Vinícius, aluno do terceiro período de Jornalismo.

O grupo pretende trazer uma novidade na forma de conduzir o diretório. “Em vez de ocuparmos cargos individuais, dividimos a administração em núcleos, onde cada aluno poderá ingressar de acordo com sua vocação” diz Vinícius.

Entre os calouros, o grupo faz sucesso com suas intervenções artísticas. “O pessoal traz a importância do diretório de uma maneira descontraída. Assim fica mais fácil a gente que está entrando agora não se assustar com tantos termos novos”, afirma Lílian Pedroso, caloura de Jornalismo.

O DACS encontra-se no momento sem representação. “No início a gestão começou com o maior gás, mas depois o pessoal foi saindo. Agora sobrou muito trabalho e pouca mão-de-obra” afirma Henrique Sobral, estudante do quinto período de Jornalismo.

AMO realiza campanha para finalizar obras

Por Jeimy Remir

Com a construção do Complexo de Assistência Social no bairro Cirurgia em andamento, a Associação dos Amigos da Oncologia (AMO) promove mais uma campanha de arrecadação. Durante todo o mês de maio, a Campanha do Reboco buscará obter recursos materiais para contribuir nas obras.

Em paralelo, o trabalho de assistência aos portadores de câncer não pára. Hoje são cerca de 560 beneficiados entre crianças e adultos, homens e mulheres. E esse número aumenta a cada dia.

A campanha tem sido feita no boca a boca e pela imprensa quando surge oportunidade. A expectativa é de que se arrecade 50% da renda destinada a essa obra, assim como se conseguiu na Campanha do Telhado, no mês passado. De acordo com a coordenadora da Campanha ConstruAMOs, Conceição Melo, precisa-se de areia lavada para reboco e cimento. São 3.139m de reboco, sendo 610m na área externa, e 2.529m na interna.

O complexo abrigará a sede administrativa e a Casa de Apoio Anna Garcez com o intuito de ampliar a assistência aos pacientes oncológicos beneficiados pela AMO e garantir manutenção e qualidade no tratamento de câncer. Segundo a vice-presidente da AMO, Conceição Balbino, a manutenção no tratamento é tão importante quanto à qualidade, visto que grande parte dos pacientes são pobres e necessitam de transporte, alimentação e moradia. Dessa forma, mais pacientes serão assistidos com qualidade técnica seguida de melhor estrutura física.

O desejo dos voluntários e assistidos é de que a nova Sede seja inaugurada no final de novembro deste ano quando a instituição completará 12 anos de existência. Para que isso aconteça, a AMO conta com a colaboração e a adesão de empresários e de toda a sociedade. Mais informações pelo telefone 2106.0900 ou pelo e-mail: amigosdaoncologia@infonet.org.br.

Falta de funcionários atrasa atualização do acervo da Bicen



Por Ricardo Gomes/ Imagens de alguns livros não catalogados.

A diretora da Biblioteca Central da Universidade Federal de Sergipe (BICEN/UFS), Rosa Gomes, informou na manhã da quinta-feira passada, 15, que uma parte razoável dos 8.507 livros adquiridos em 2007 ainda está em processo de catalogação. “São 15 estantes indisponíveis”, calculou ela.

“É um problema de falta de pessoal”, disse o vice-presidente do Diretório Central dos Estudantes, Magson Melo. Atualmente, apenas três bibliotecários trabalham na área de recepção e encaminhamento dos volumes novos. O ideal, segundo Gomes, seriam dez. “Entristece saber que o Governo Federal e o Ministério da Educação estão colaborando com investimentos e que por falta de gestão interna o material didático não seja disponibilizado para os alunos com a maior eficiência”, opinou Melo.

A melhora da situação viria com o concurso para técnico administrativo que acontecerá no dia 8 de junho. “Nós vamos ganhar sete vagas”, declarou Rosa Gomes. Mas a mudança será limitada: o número se refere aos novos bibliotecários que serão distribuídos pelos campi da UFS em diversos setores.

“Eu espero que a universidade consiga nos oferecer qualidade de ensino”, disse Thayza Machado, estudante do primeiro período de Jornalismo. “E os livros, sem dúvida, são essenciais para a consolidação do processo de conhecimento”, completou. Magson Melo afirmou que uma saída possível seria enviar representantes para o conselho da Biblioteca Central, no momento desativado. Através do conselho, verificar os problemas, e, assim, tentar interferir na administração da UFS ficaria mais fácil.

Por enquanto, quem precisa com urgência de algum dos livros indisponíveis deve ir pedir pessoalmente a agilização do cadastro. A sala de catálogo fica no segundo andar da BICEN. “A prioridade é quando há uma demanda por certo material, como acontece com os cursos novos”, avisou Rosa Gomes. “Se algum professor, aluno ou departamento pedir um livro a gente prepara e entrega”, prontificou-se ela.

UFS comemora 40 anos com expansão física


Importante para toda a comunidade acadêmica, a expansão da UFS se configura mais marcante ainda para os calouros que ingressam no ensino superior público numa fase promissora da universidade.

Por Gabriel Paula/ Imagem da didática V (fonte: www.ufs.br)

A Universidade Federal de Sergipe (UFS) vive um momento de muitas transformações. Iniciadas em 2005, com o aumento no número de vagas (de 2.000 em 2004 para 4.070 em 2008, na graduação) e cursos (de 54 para 82 na graduação e de 9 para 22 na pós-graduação), fez-se necessária a expansão física da UFS para receber tanta gente. O quadro de alunos passou de 7 mil, no início da década, para cerca de 14 mil atualmente.

Entre reformas, ampliações e construções de novos prédios, o ano de 2008 mal começou (o período letivo 2008/1 teve início no dia 22/04) e já é o que mais representa a nova fase da UFS. Desse modo, não faltam motivos para a comunidade acadêmica comemorar. Mais motivos ainda têm os calouros, que ingressam numa universidade com maior e melhor estrutura do que a que acolheu outras gerações de universitários.

Eles já desfrutam a comodidade da nova didática V, que começou a ser construída em 2007 e, agora, está em fase de acabamento, mas nada que prejudique as aulas. Aproveitarão também os serviços de um centro de vivência, com agência bancária, restaurante e lojas, além de inovações tecnológicas presentes na rede de cabeamento, para transmissão de dados e voz, e no prédio do NUPEG (Núcleo de Petróleo e Gás), totalmente controlado por um sistema de automação predial.

Para Rafaella Lima, caloura de Fisioterapia, a expansão atual pela qual passa a UFS é incentivadora e poderá fazer com que os ingressantes na instituição sintam-se mais confiantes em relação ao futuro em suas profissões. Para isso, “é necessário que, assim como estão fazendo com a infra-estrutura, se faça com a pesquisa e extensão. Sonho em publicar artigos científicos, e quero estar fazendo isso em breve”, almeja Rafaella.

Já para Alan de Almeida, calouro de Geografia/licenciatura, a expansão é conflitante. Principalmente, no que diz respeito aos números e ao tipo de expansão que se dá na universidade. Para ele, o aumento no número de vagas e de cursos, ou o de professores e alunos, não significa nada caso não haja investimentos constantes na qualificação docente, de servidores e na educação de base, para aumentar o nível dos que ingressam no ensino superior. “Esses projetos de construção e de extensão da Universidade Federal são essenciais para quem sonha com um futuro brilhante para a educação brasileira. Mas o ensino superior só atingirá o máximo de sua eficiência com investimentos pesados nos ensinos fundamental e médio, até para tornar a UFS mais democrática”, defende Alan.

Com 40 anos recém-completados, a UFS dá um salto em infra-estrutura. Os investimentos estão chegando e são volumosos, partem de emendas ao Orçamento Geral da União e do Ministério da Educação, além de parcerias com outros ministérios e com o governo estadual. É, sem dúvida, um grande momento para a UFS. Suas relações político-financeiras vão de vento em popa.

Com todo esse amparo, não só os elogios aumentam, mas também as responsabilidades. É aí que entram as cobranças dos alans e rafaellas, que têm todo o direito de exigir o suprimento de suas necessidades acadêmicas, por resultados, principalmente, qualitativos.

Cineclube Sanatório apresenta Mostra de cinema na UNIT


Por Rafael Santos/ Imagem do filme "Os Monstros de Babaloo" (fonte: www.contracampo.com.br)

Durante os meses de Maio e Junho ocorrerá a Mostra de Cinema realizada pelo Cineclube Sanatório. O evento faz homenagem ao livro do cineasta Jairo Pereira, intitulado Cinema de Invenção. Filmes e debates serão promovidos de 17 de Maio a 21 de Junho, durante os sábados, a partir das 14h, no Bloco A do campus da Universidade Tiradentes. A entrada é franca.

Os filmes que estarão em cartaz durante esse período se encaixam na linha classificada como “cinema marginal”, ou seja: películas de baixo orçamento, na sua maior parte, de linguagem subversiva e com fatores estéticos próprios, muitas vezes à frente do seu tempo. “As Sete Vampiras” (Ivan Cardoso, 1987), “À Meia Noite Levarei Tua Alma”(José Mojica Marins, 1964) e “Os Monstros de Babaloo” (Elyseu Visconti, 1970) são alguns dos filmes que farão parte da mostra.

O objetivo inicial do evento é duplo: aliar a criação de um espaço no qual se possa promover filmes que não apresentam notoriedade comercial aos debates e reflexões sócio-históricos surgidos através da análise de cada película. Além disso, há também o incentivo à produção cultural e mais especificamente audiovisual no estado, mantendo o público em contato com os mais diversos tipos de arte, entretenimento e cultura.

O Cineclube Sanatório, projeto independente responsável pela promoção da mostra, surgiu em Maio de 2007. Seu nome faz alusão à linha de ônibus que passa em frente ao Núcleo Digital Orlando Vieira, onde aconteciam os primeiros eventos do cineclube. No total, seis filmes serão exibidos, seguidos sempre cada um pela apresentação de curtas-metragem.

Abertas as inscrições para concurso da Caixa


Por Monique de Sá (texto)/ Fonte da imagem: www.sinpoljuspi.com.br

A Caixa Econômica Federal (CEF) abriu inscrições para o concurso de técnico bancário, com salário inicial de R$ 1.244,00 em uma jornada de 30 horas semanais (seis horas diárias). O concurso visa à formação de cadastro de reserva para o nível inicial do cargo.

O estudante Bruno de Souza Viard se prepara há dois meses para a prova que ocorrerá no dia 29 de junho. Com uma jornada de oito horas diárias, ele prioriza matérias como português e conhecimentos bancários. “Dou importância a matérias que tenham o maior peso e o maior número de questões”, conta.

Diferentemente do estudante Gilberto Santos Nunes, que não está estudando por falta de tempo. Gilberto afirma: “Quando chegar o mês de junho, estudarei os assuntos fornecidos pelo edital”. Ele ainda acrescenta: “Tenho uma boa base em matemática e português, essas matérias me ajudarão a fazer uma boa prova”.

Preparações diferentes, mas ambos têm os mesmos sonhos, um emprego com estabilidade financeira e, um dia, alcançar cargos de maior importância dentro da empresa.

A ex-bancária, e hoje aposentada, Maria Graça Brito afirma que o salário gera certa estabilidade. Afinal, benefícios como ticket alimentação e plano de saúde estão inclusos. “É uma garantia de que minha família terá uma assistência médica eficiente”, afirma.

A Caixa foi criada em 1861, e hoje é o principal agente das políticas públicas do governo federal. Mais informações sobre o concurso e a empresa nos sites da Cesgranrio e do banco.

UFS estuda implantação de cotas para o próximo vestibular


Por Diógenes de Souza / Fonte da imagem: www.cidadaodomundo.org

Em função do 40° aniversário comemorado no dia 15 de maio, a Universidade Federal de Sergipe (UFS), dentro da perspectiva de expansão e inclusão social que adota, pode implantar, ainda este ano, o sistema de cotas para ingresso nos cursos de graduação. A proposta já foi enviada ao Conselho do Ensino, da Pesquisa e da Extensão (Conepe) pela comissão organizada para discutir e consolidar o Programa de Ações Afirmativas da UFS (Paaf).

O objetivo é destinar 50% das vagas oferecidas pela universidade a estudantes vindos de escolas públicas no vestibular 2009. As provas serão realizadas em dezembro. Desse percentual, 70% serão dedicados aos que se declararem pardos, negros ou índios. Será garantida, também, uma vaga por curso aos portadores de necessidades especiais. O projeto de lei 3627/04, do Governo Federal, que institui as cotas nas universidades públicas, está parado há quatro anos na Câmara, e pode entrar na pauta de votação ainda esta semana.

Mesmo sem terem sido aprovadas, as ações afirmativas já fazem parte de 16 das 53 Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes), incluindo as da Bahia (UFBA) e de Alagoas (UFAL). O professor Antônio Ponciano Bezerra, pró-reitor de graduação, acredita que o momento é crucial para a decisão da universidade. Segundo ele, já foram feitos vários debates, iniciados há cinco anos, e o atraso da UFS se deve a algumas divergências por parte dos afro-descendentes.

"O sistema de cotas é uma decisão do Governo Federal. A lei existe e tem que ser cumprida. A implantação é para todos. Não podemos ir além dela e nem aplicá-la em partes. As universidades vizinhas já fizeram isso há algum tempo e nós estamos, involuntariamente, atrasados. O Neab (Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros) está encaminhando a documentação para análise e implantação já no próximo vestibular, não podemos esperar por fatores externos para decidir", afirma o pró-reitor .

Ponciano ressalta, ainda, que essa não será a única medida para democratização do acesso à UFS. Assim como as ações afirmativas não se restringem às cotas; tampouco estas existem apenas para negros. Outras iniciativas que se voltem à manutenção desse estudante na universidade serão necessárias. “Claro que o Governo Federal tem que dar uma resposta. Não podemos abrir as portas da universidade sem um programa que vise à permanência desses estudantes. O governo tem que criar esse mecanismo”, disse.

Reforço do preconceito


O impacto da implantação do sistema ainda é desconhecido, mas sabe-se, no entanto, que várias pessoas e organizações se mostrarão contrárias ao que for decidido, da mesma forma que ocorreu nas demais universidades. “Assim como em qualquer vestibular, há pessoas que se sentirão contempladas e outras não. Toda novidade sempre causa medo, discussão e polêmica quando vai contra o gosto da sociedade, com cotas não poderia ser diferente. Vamos ter que aperfeiçoá-la até que faça parte da nossa cultura”, completa o pró-reitor.

Magson Santos, vice-presidente do Diretório Central Estudantil (DCE), compartilha da mesma opinião. “Pode ser que algum vestibulando que não conseguiu entrar, por causa das vagas que antecipadamente foram reservadas para os cotistas, entre na justiça. Mas devemos ter a consciência de que quando fazemos vestibular, devemos respeitar as ‘regras do jogo’. E respeitar o espaço que foi reservado para o outro é uma dessas regras”, diz.

No entanto, nem todos os estudantes concordam com Magson, e são pouco simpáticos a essas novidades. Alguns argumentam que as cotas só tendem a alimentar a discriminação. Há quem afirme que as cotas reforçam a idéia de que os beneficiados são menos capazes do que os demais.

Pedro Bittencourt, aluno de Engenharia de Pesca, acredita que as cotas criaram uma segregação entre os alunos, reforçando ainda mais o preconceito contra os negros. “O programa de cotas é apenas um paliativo, estamos longe de resolver os problemas da educação brasileira, tomando medidas como essa. Os negros não são incapazes, pelo contrário, apenas as oportunidades é que são diferentes, e isto é o que tem de ser resolvido”, disse.

Danillo Menezes, graduando em Zootecnia, apresenta outro argumento. “Se as cotas viessem acompanhadas de uma política que melhorasse a educação básica – algo que se reflete muito para o acesso às universidades – seria uma iniciativa louvável, porque resolveria o problema do presente e anteciparia uma perspectiva diferente no futuro. Do contrário, não vejo como isso pode criar um cenário melhor para a educação brasileira”.

As cotas na UFS têm previsão mínima de dez anos. Neste período, a comunidade acadêmica poderá discutir se os resultados, com relação à democratização do acesso à universidade, estão dando certo. Nos primeiros cinco anos, quando se formarem os primeiros beneficiados, os procedimentos poderão ser reavaliados.

Para isso, será montada uma comissão com o objetivo de monitorar o funcionamento, avaliar os resultados e sugerir ajustes e modificações. A expectativa, no entanto, é que ocorra, na instituição, o que já ocorre em universidades onde o sistema já é realidade, quando se observou que as médias dos alunos que entram através das cotas têm resultados superiores aos que entraram no vestibular tradicional.

UFS modernizará cursos de especialização


Por Thamires Nunes (texto e imagem)

A Universidade Federal de Sergipe (UFS) promove a abertura de nove cursos de especialização. As inscrições serão realizadas até o dia 6 de junho de 2008, na Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão de Sergipe (FAPESE). A novidade para este ano é que os alunos terão acesso a um sistema online durante o curso.

Até o momento nove cursos são destinados às pessoas que querem ter um tipo de especialização. São eles: Ciências Morfológicas; Dentística Restauradora; Ensino de Biologia; Marketing; Educação Ambiental para formação de professores; Gestão de Projetos de Tecnologias da Informação; Gestão Estratégica da Inovação e Tecnologia; Gestão Urbana e Planejamento Municipal e Teoria e Prática Textuais. O número de vagas varia de 15 a 83, onde dessas, três de cada curso são destinadas a professores e técnicos administrativos da instituição.

Os cursos de pós-graduação lato sensu são destinados exclusivamente a pessoas portadoras de diploma de curso superior. A forma de seleção depende do edital do curso, pode ser uma entrevista, a análise do curriculum, da tese de monografia, entre outras. Depende de cada projeto e edital elaborados pelos coordenadores do curso.

A Coordenação de Pós-Graduação (COPGD) é o departamento responsável pela organização dos cursos lato sensu da UFS. Para os que vão iniciar neste ano de 2008 há uma grande novidade: a implantação do sistema on line para o cadastro dos alunos e dos cursos.

Diferente dos alunos dos cursos de graduação e mestrado, os de especialização não possuem, hoje, um cadastro por meio da internet. Todas as etapas de inscrição e matrícula são feitas via papéis.

A coordenadora da COPGD, Sara Maria Thomazzi, é quem está a frente da implantação do novo sistema. “A versão on line facilitará o levantamento de dados sobre os cursos e alunos”, declara a coordenadora.

“Com esse novo sistema, haverá maior controle em relação ao andamento do curso, histórico do estudante, quantidade de alunos matriculados e desistentes, passagem de notas”, ressalta Sara Thomazzi.

Em decorrência disso, os cursos de pós-graduação da UFS ganham modernização no sistema de cadastro de alunos e cursos. Assim, a instituição oferece melhores condições para os alunos, com mais agilidade no histórico dos documentos e obtenção de informações dos próprios cursos lato sensu. E também facilitará no desenvolvimento deles, pois o histórico do curso poderá ficar salvo no sistema.

Silvio Rocha: o artista do cotidiano


Por Thiciane Araújo (texto)/ Imagem: Silvio Rocha (arquivo pessoal)

Durante o mês de maio, até dia 25, o repórter-fotográfico sergipano Silvio Rocha expõe “Cotidiano”, seu novo trabalho, no Boteco dos Poetas. Eis um artista cheio de predicados. Além de fotógrafo, é jornalista, músico, cantor, e compositor.

Como já anuncia o nome da exposição, o cotidiano é a fonte de inspiração do trabalho musical e fotográfico de Silvio Rocha. A exposição apresenta uma seleção das fotos de alguns trabalhos que ele vem fazendo como repórter e retrata a beleza, a singularidade, a desigualdade e a pobreza com que se depara na cobertura do dia-a-dia.

Na área musical desde os 20 anos, Silvio faz apresentações musicais na noite aracajuana, sozinho ou acompanhado de sua banda. Cultiva, paralelamente e com a mesma competência, as duas paixões: música e fotografia. Entre elas a que prevalece é a música “a mais sublime das artes”, segundo Rocha, pois fala diretamente à alma de quem dela se embevece. “É a alma traduzida por meios sonoros”, ressalta.

Ocasionalmente, tem o privilégio de unir as duas carreiras. Foi o caso da abertura dessa nova exposição, no dia 25 de abril. Na oportunidade, o cantor e sua banda apresentaram novo show.

Silvio Rocha faz parte de uma geração de pioneiros do jornalismo sergipano. Uma época em que, segundo ele, os jornais eram feitos artesanalmente. “Foi uma fase romântica do nosso jornalismo”. Há mais de 20 anos como foto-jornalista, a trajetória da sua carreira acompanhou a evolução dos meios de comunicação e a inserção destes no trabalho diário dos jornais.

Hoje, ele trabalha como repórter-fotográfico para o site da Secretaria Municipal de Comunicação Social (Secom) da Prefeitura de Aracaju e adaptou seu trabalho à nova linguagem digital. “Com o computador posso resolver eventuais problemas de imagem como foco, luz, um elemento desinteressante na composição pode ser facilmente removido”, explica. Entretanto, ele revela que sente saudades da época em que a “fotografia nascia das nossas mãos”.

Vale a pena conferir a exposição não apenas pela qualidade técnica do material, mas, principalmente, pela diversidade de sensações que o contato com os recortes do cotidiano podem provocar no espectador.

Sergipe de Todos leva inclusão e cidadania à Itabaiana



Por Lilian Costa (texto)/ Imagem: Jorge Henrique/ASN

O Governo de Sergipe realizou mais uma edição do projeto “Sergipe de todos” no dias 9 e 10 deste mês. A cidade de Itabaiana, localizada a 58 km da capital, recebeu a caravana do governo, e ganhou mais acesso a serviços e informações ofertados por suas secretarias e órgãos.

O município foi o terceiro a ser contemplado com os serviços itinerantes, depois de Nossa Senhora da Glória e Propriá. Várias pessoas visitaram os 46 estandes instalados na Praça da Matriz e se beneficiaram com corte de cabelo, expedição de carteira de identidade, CPF e carteira de trabalho, ponto Banese para a solicitação do Banese card sem comprovação de renda, parque de diversões, biblioteca ambulante, informações sobre rizicultura, pecuária, artesanato, entre diversos outros serviços.

“Tirei minha segunda via da identidade, cortei meu cabelo e consultei minha pressão, o certo era isso todo ano”, disse o pedreiro José Alberto dos Santos, que ainda levou os dois filhos para apresentações culturais.

A cidade contou com duas novidades: a presença de um estande do Ministério Público estadual, que atendeu a 262 cidadãos e divulgou a atuação do Promotor de justiça; e um estande do Tribunal de Justiça que deu início a processos de constituição de casamento.

“O maior benefício do município foi o acesso da nossa gente a serviços prestados na capital, como a expedição de carteira de identidade feita na hora e com isenção de taxa. A cidade só tem a agradecer ao governo”, disse Mara Rúbia, secretária e chefe de gabinete da Prefeitura de Itabaiana e responsável pela articulação do município com os organizadores do evento.

A expectativa de 10 mil atendimentos foi superada: o evento realizou cerca de 50 mil nos dois dias de evento. Como disse o pedreiro Alberto, “É uma feira de conhecimento, onde se aprende muito.”

Aperipê lança festival de curtas


Por Larissa Ferreira

Os produtores de audiovisual em Sergipe têm mais um motivo para comemorar. Depois do sucesso do Curta-Se 8, a Fundação Aperipê lança o 1º Festival Sergipano de Curtas-Metragens para Televisão – Curta Aperipê.

O evento contará com a participação de 17 vídeos inscritos. Entre os principais gêneros, destacam-se os documentários e os vídeos de ficção. As inscrições foram de 24 de abril a 9 de maio. Puderam ser inscritos trabalhos realizados entre 2004 e 2008, produzidos em Sergipe, com duração máxima de 16 minutos.

A divulgação do festival acontece por rádio, televisão e Internet (youtube). O resultado da primeira seleção sai ainda essa semana. Os cinco vídeos selecionados serão exibidos em julho, na programação da TV Aperipê. Os telespectadores poderão votar no vídeo que mais gostarem, através de uma participação direta pela Internet ou telefone.

O realizador do curta mais votado receberá como prêmio uma viagem a Minas Gerais para acompanhar o Festival Internacional de Curta-Metragem de Belo Horizonte. Além disso, os trabalhos exibidos na Aperipê TV receberão 100 cópias em DVD dos curtas selecionados. Segundo Werden Tavares, diretor de marketing da Fundação Aperipê, “igual ao Curta Aperipê só existe um festival realizado no Rio (Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro – Curta Cinema)”.

Perguntado sobre a importância do evento, ele diz: “eu acho que para essa classe que trabalha com o audiovisual – produtores, realizadores – é legal porque a TV abre um espaço, uma janela para exibição”. “As pessoas fazem o filme e depois não tem onde passar (...) a gente tentou, com isso, garantir aos realizadores um lugar para exibir”, acrescenta.

Para maiores informações, os interessados devem ir à Fundação Aperipê, na Rua Laranjeiras, 1837, bairro Getúlio Vargas, CEP 49055-380, em Aracaju, ou pelo telefone 3179-1966.

Expansão do Resun volta a funcionar


Por Michel Oliveira (texto e imagem)

A área expandida do Restaurante Universitário (Resun) da Universidade Federal de Sergipe voltou a funcionar esta semana, depois de ficar dois meses inativa. O espaço não funcionava desde o fim de fevereiro, devido a problemas no encanamento subterrâneo. Os canos de metal foram corroídos pela ferrugem, o que danificou gravemente a tubulação. Esta era a mesma desde a inauguração do refeitório há 27 anos. A situação foi descoberta através de um vazamento no local.

De acordo com Gilson Rosa, diretor do Resun, ao analisar o caso, foi constatado que todo o sistema estava comprometido. Não era possível fazer o reparo apenas no ponto do vazamento. O piso foi quebrado, os canos metálicos trocados por canos de PVC.

A Prefeitura do Campus (Prefcamp), responsável pelas obras na universidade, foi solicitada para reparar os buracos. Mas a obra não pôde ser feita, pois a Prefcamp não trabalha com o material com o que o piso do refeitório é feito. Segundo Rosa, por ser uma obra pequena, não era viável fazer uma licitação para realizar o reparo. Um acordo feito com a empresa que trabalha na construção da Didática V garantirá os consertos, que serão feitos quando as obras da Didática forem concluídas. Por enquanto os desníveis no piso foram nivelados com cimento, e o esgoto coberto com uma tampa provisória está protegido por uma mesa.

A ampliação aumentou o número de lugares de 280 para aproximadamente 400. Esse avanço é parte do Plano de Expansão da UFS, e tornou-se necessário para atender o crescimento da demanda que os novos cursos proporcionaram.

Além do acréscimo no ambiente interno, foram tomadas outras medidas, como a construção de um palco na área externa, de um guarda-volumes no térreo, e ainda a troca de quatro das seis câmaras frigoríficas. “Com a ampliação houve a possibilidade de construir um palco, que abre espaço para atrações artístico-culturais. O guarda-volumes no térreo atende aos portadores de necessidades especiais (antes o guarda-volumes era no primeiro piso)” esclarece Gilson.

Para alguns alunos essas medidas não solucionam os maiores problemas do restaurante. “Não houve melhoras significativas. Com a chegada de novos alunos as filas cresceram, não só a que dá acesso ao refeitório, mas também a do caixa e do guarda-volumes. A qualidade da comida diminuiu, principalmente da carne moída. Outro fator a ser aperfeiçoado é o atendimento” analisa Joel Costa, estudante de Letras Português-Inglês, que faz diariamente as refeições no Resun.

Rosângela de Souza, graduada em Artes Visuais, observa que as melhorias foram estruturais, não houve uma mudança efetiva. Segundo a estudante, o conforto dos alunos foi desconsiderado, e há necessidade de melhorar a comida. “Existem formas de se fazer uma comida melhor gastando pouco” conclui.

O diretor explica que infelizmente a universidade não dispõe de recursos suficientes para contratar novos funcionários, mas medidas estão sendo tomadas para solucionar as falhas. Ele avisa que qualquer reclamação, dúvida ou sugestão pode ser levada à sala da diretoria, no piso superior do Resun.