Por Michel Oliveira
Muitas são as mortes de jornalistas que ainda acontecem no mundo. Foi noticiada ontem, 23, pelo site do Estadão, a morte do equatoriano Raúl Rodríguez. Segundo a notícia o provável motivo do assassinato é vingança. A filha de Raúl, Alba Rodríguez, disse que o fato pode ser conseqüência de “ameaças”. Jornalista há 40 anos, atualmente presidia a rádio Sucre de Guayaquil, e foi morto com cinco tiros por dois homens não identificados. Em 2005 ele ja tinha escapado ileso de um outro atentado.
Muitas são as mortes de jornalistas que ainda acontecem no mundo. Foi noticiada ontem, 23, pelo site do Estadão, a morte do equatoriano Raúl Rodríguez. Segundo a notícia o provável motivo do assassinato é vingança. A filha de Raúl, Alba Rodríguez, disse que o fato pode ser conseqüência de “ameaças”. Jornalista há 40 anos, atualmente presidia a rádio Sucre de Guayaquil, e foi morto com cinco tiros por dois homens não identificados. Em 2005 ele ja tinha escapado ileso de um outro atentado.
No dia 16 o venezuelano Jávier Garcia foi encontrado pelo irmão, no apartamento onde morava, morto a punhaladas. Garcia era âncora e repórter da RCTV (Rádio Caracas Television). Não se sabe qual o motivo do assassinato.
O ano passado foi considerado recorde na morte de jornalistas. “O número de jornalistas mortos foi surpreendentemente alto em 2007, fazendo com que o ano se tornasse o pior em mais de uma década, de acordo com a análise do Comitê para Proteção dos Jornalistas (CPJ). A CPJ identificou que 64 profissionais tiveram mortes diretamente conectadas com sua atividade profissional – comparado com 56 no ano passado – e investiga mais 22 casos para saber se estavam ou não ligadas ao trabalho que desempenhavam. O número só foi maior em 1994, quando 66 jornalistas foram mortos, muitos em conflitos na Algéria, Bósnia e Ruanda”, diz o primeiro parágrafo do artigo publicado no site Livre Acesso.
Todos esses acontecimentos nos fazem perceber que o jornalismo ainda é um meio de movimentar a opinião pública, e que é necessário para a consolidação de um Estado democrático, seja com a definição de “Quarto Poder”, “Cão-de-Guarda” ou outra qualquer. Torna-se necessário pensar sobre o papel que os jornalistas têm na sociedade, principalmente se ainda podemos aprender: com a academia ou com a prática.
Um comentário:
Por mais que se queira, calar a boca de um jornalista esta não é tarefa tão fácil.
Esses crimes reforçam e engrandecem o papel social que nó teremos futuramente. O que estará nas nossas mãos, portanto, requer muito mais do que as habilidades aprendidas na academia.
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