sexta-feira, 30 de maio de 2008

Fetiches tecnólogicos

Por Fernanda Carvalho

Enquanto a maioria vê o futuro do jornalismo exclusivamente pela lente da tecnologia, por outro lado ainda há aqueles que conseguem perceber que o "novo" não se restringe ao domínio de aperelhinhos de última geração.É sobre esta óptica que se deleneia o artigo de Eugênio Bucci, publicado ontem no site do Observatório da Imprensa.

O deslumbramento com as bugiganga tecnológicas que apontam um futuro restrito às tecnologias e a responsabilidade da inovação não é algo recente. É fato que o advento das novas tecnologias possibilitou um leque de oportunidades que vem reinventando o jornalismo. O que se pretende salientar aqui é que esta não é a única forma de inovar.

" Do ponto de vista da imprensa, maquininhas não inovam necessariamente. Não é aí que está a inovação. Mudanças que permitam aos cidadãos atingir níveis mais altos de emancipação e de informação, mudanças que gerem inclusão social e política nos públicos ativos, dotados de iniciativa – estas, sim, podem estar associadas a progressos no jornalismo", argumenta Bucci.

Sem querer invalidar o progresso trazido pela "supremacia da técnica ", que deve-se observar nos trouxe importantes e positivas ferramentas. Ainda assim não há técnica(ou tecnologia) que supere a criatividade do raciocínio e o poder das ideias humanas.

2 comentários:

Anônimo disse...

Nao podemos fechar os olhos para as inovações, mas também não podemos achar que elas dominarão o jornalismo e o mundo da mesma forma rápida como são anunciadas. Acho que vai demorar muito, por exemplo, para deixarmos de ler os períodicos em papel.

Mirna disse...

Eu acho que onde os avanços tecnológicos são os mais importantes, é na medicina. Estou dedicado à dentistica e progresso é impressionante.