sexta-feira, 23 de maio de 2008

Calourada Unificada vira festa para todos os gostos


Por Rodolfo Menezes (texto e imagem)

Na noite do dia 15 de maio, a concha acústica do campus da Universidade Federal de Sergipe (UFS), em São Cristóvão, foi palco da Calourada Unificada promovida pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE). A festa teve inicio às 19h e foi animada por bandas de diversos gêneros musicais como reggae, forró e pagode.

A calourada, que já é tradição na universidade, tem como objetivo recepcionar os novos estudantes na instituição. Neste ano o diferencial ficou por conta da grande estrutura e da diversidade nas atrações. Animaram a festa as bandas Só lamento, Zé Tramela, Reação e Matuska.

A estudante de engenharia florestal Emanuelle Silva Mello, que cursa o sétimo período, afirma ter participado de muitas calouradas desde seu ingresso na universidade. Para ela, o encontro é proveitoso para conhecer pessoas de outros cursos e integrar os novos alunos ao ambiente. “Nunca houve na UFS um evento desse porte, podendo até ser comparada com as “festas pagas”, muito organizado e com atrações diferentes. Geralmente nas calouradas têm uma banda alternativa ou um trio pé de serra e nessa tem de tudo um pouco. Deve ser por isso que tem tanta gente”, afirmou a estudante.

Algumas barracas para venda de aperitivos no evento garantiram uma ajuda de custo para turmas formandas. A procura foi tanta que se fez necessária a compra posterior de mais bebidas para assegurar o abastecimento da festa.

O clima no evento foi de total descontração e harmonia, toda a estrutura foi organizada para garantir a diversão dos participantes. Thiago Dhatt, secretário geral do DCE-UFS, afirmou estar muito satisfeito com a calourada. “Este ano, preocupados com questões estruturais do local e com a integridade dos estudantes, bem como do patrimônio público, difundimos com cautela o evento, chegamos ao ponto de dispensar o show de Nando Reis, inicialmente cogitado e garantido à calourada, tentando assegurar a presença predominante dos estudantes da UFS e em uma demanda adequada a qual pudéssemos suprir às necessidades inerentes ao evento para este público”, declarou Dhatt.

Para vários estudantes o único problema das festas na UFS é o horário de circulação do transporte público, pois muitos dependem dele para se locomover até o local. As festas geralmente começam em torno das 20h e acabam depois da meia-noite, justamente o horário em que os ônibus já encerraram suas atividades.

A caloura de Arquitetura e Urbanismo, Tamires Bezerra, que estuda no campus de Laranjeiras, se articulou com as amigas para aproveitarem a comemoração e saiu mais cedo da aula para conhecer a festa tão divulgada no campus. “Saí de Laranjeiras correndo para conhecer essa festa porque esse é o meu primeiro ano como universitária e quero aproveitar cada novidade nessa etapa. Tô me surpreendendo com a organização, estão todos de parabéns, pena que dependo do ‘busão’”, disse.

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