quinta-feira, 22 de maio de 2008

Expansão do Resun volta a funcionar


Por Michel Oliveira (texto e imagem)

A área expandida do Restaurante Universitário (Resun) da Universidade Federal de Sergipe voltou a funcionar esta semana, depois de ficar dois meses inativa. O espaço não funcionava desde o fim de fevereiro, devido a problemas no encanamento subterrâneo. Os canos de metal foram corroídos pela ferrugem, o que danificou gravemente a tubulação. Esta era a mesma desde a inauguração do refeitório há 27 anos. A situação foi descoberta através de um vazamento no local.

De acordo com Gilson Rosa, diretor do Resun, ao analisar o caso, foi constatado que todo o sistema estava comprometido. Não era possível fazer o reparo apenas no ponto do vazamento. O piso foi quebrado, os canos metálicos trocados por canos de PVC.

A Prefeitura do Campus (Prefcamp), responsável pelas obras na universidade, foi solicitada para reparar os buracos. Mas a obra não pôde ser feita, pois a Prefcamp não trabalha com o material com o que o piso do refeitório é feito. Segundo Rosa, por ser uma obra pequena, não era viável fazer uma licitação para realizar o reparo. Um acordo feito com a empresa que trabalha na construção da Didática V garantirá os consertos, que serão feitos quando as obras da Didática forem concluídas. Por enquanto os desníveis no piso foram nivelados com cimento, e o esgoto coberto com uma tampa provisória está protegido por uma mesa.

A ampliação aumentou o número de lugares de 280 para aproximadamente 400. Esse avanço é parte do Plano de Expansão da UFS, e tornou-se necessário para atender o crescimento da demanda que os novos cursos proporcionaram.

Além do acréscimo no ambiente interno, foram tomadas outras medidas, como a construção de um palco na área externa, de um guarda-volumes no térreo, e ainda a troca de quatro das seis câmaras frigoríficas. “Com a ampliação houve a possibilidade de construir um palco, que abre espaço para atrações artístico-culturais. O guarda-volumes no térreo atende aos portadores de necessidades especiais (antes o guarda-volumes era no primeiro piso)” esclarece Gilson.

Para alguns alunos essas medidas não solucionam os maiores problemas do restaurante. “Não houve melhoras significativas. Com a chegada de novos alunos as filas cresceram, não só a que dá acesso ao refeitório, mas também a do caixa e do guarda-volumes. A qualidade da comida diminuiu, principalmente da carne moída. Outro fator a ser aperfeiçoado é o atendimento” analisa Joel Costa, estudante de Letras Português-Inglês, que faz diariamente as refeições no Resun.

Rosângela de Souza, graduada em Artes Visuais, observa que as melhorias foram estruturais, não houve uma mudança efetiva. Segundo a estudante, o conforto dos alunos foi desconsiderado, e há necessidade de melhorar a comida. “Existem formas de se fazer uma comida melhor gastando pouco” conclui.

O diretor explica que infelizmente a universidade não dispõe de recursos suficientes para contratar novos funcionários, mas medidas estão sendo tomadas para solucionar as falhas. Ele avisa que qualquer reclamação, dúvida ou sugestão pode ser levada à sala da diretoria, no piso superior do Resun.

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