quinta-feira, 22 de maio de 2008

UFS comemora 40 anos com expansão física


Importante para toda a comunidade acadêmica, a expansão da UFS se configura mais marcante ainda para os calouros que ingressam no ensino superior público numa fase promissora da universidade.

Por Gabriel Paula/ Imagem da didática V (fonte: www.ufs.br)

A Universidade Federal de Sergipe (UFS) vive um momento de muitas transformações. Iniciadas em 2005, com o aumento no número de vagas (de 2.000 em 2004 para 4.070 em 2008, na graduação) e cursos (de 54 para 82 na graduação e de 9 para 22 na pós-graduação), fez-se necessária a expansão física da UFS para receber tanta gente. O quadro de alunos passou de 7 mil, no início da década, para cerca de 14 mil atualmente.

Entre reformas, ampliações e construções de novos prédios, o ano de 2008 mal começou (o período letivo 2008/1 teve início no dia 22/04) e já é o que mais representa a nova fase da UFS. Desse modo, não faltam motivos para a comunidade acadêmica comemorar. Mais motivos ainda têm os calouros, que ingressam numa universidade com maior e melhor estrutura do que a que acolheu outras gerações de universitários.

Eles já desfrutam a comodidade da nova didática V, que começou a ser construída em 2007 e, agora, está em fase de acabamento, mas nada que prejudique as aulas. Aproveitarão também os serviços de um centro de vivência, com agência bancária, restaurante e lojas, além de inovações tecnológicas presentes na rede de cabeamento, para transmissão de dados e voz, e no prédio do NUPEG (Núcleo de Petróleo e Gás), totalmente controlado por um sistema de automação predial.

Para Rafaella Lima, caloura de Fisioterapia, a expansão atual pela qual passa a UFS é incentivadora e poderá fazer com que os ingressantes na instituição sintam-se mais confiantes em relação ao futuro em suas profissões. Para isso, “é necessário que, assim como estão fazendo com a infra-estrutura, se faça com a pesquisa e extensão. Sonho em publicar artigos científicos, e quero estar fazendo isso em breve”, almeja Rafaella.

Já para Alan de Almeida, calouro de Geografia/licenciatura, a expansão é conflitante. Principalmente, no que diz respeito aos números e ao tipo de expansão que se dá na universidade. Para ele, o aumento no número de vagas e de cursos, ou o de professores e alunos, não significa nada caso não haja investimentos constantes na qualificação docente, de servidores e na educação de base, para aumentar o nível dos que ingressam no ensino superior. “Esses projetos de construção e de extensão da Universidade Federal são essenciais para quem sonha com um futuro brilhante para a educação brasileira. Mas o ensino superior só atingirá o máximo de sua eficiência com investimentos pesados nos ensinos fundamental e médio, até para tornar a UFS mais democrática”, defende Alan.

Com 40 anos recém-completados, a UFS dá um salto em infra-estrutura. Os investimentos estão chegando e são volumosos, partem de emendas ao Orçamento Geral da União e do Ministério da Educação, além de parcerias com outros ministérios e com o governo estadual. É, sem dúvida, um grande momento para a UFS. Suas relações político-financeiras vão de vento em popa.

Com todo esse amparo, não só os elogios aumentam, mas também as responsabilidades. É aí que entram as cobranças dos alans e rafaellas, que têm todo o direito de exigir o suprimento de suas necessidades acadêmicas, por resultados, principalmente, qualitativos.

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