quinta-feira, 22 de maio de 2008

Retroprojetores quebrados prejudicam o andamento das aulas


Por Victor Hugo (texto e imagem)

A Universidade Federal de Sergipe (UFS) comemora neste mês, 40 anos em atividade. Apesar dessas quatro décadas, a instituição federal ainda conta com uma deficiência que prejudica o funcionamento da maioria das aulas: a falta de retroprojetores. Esta é uma situação que parece ser ínfima diante de outros problemas da UFS. Para a comunidade acadêmica, essa questão tem seu grau de prejuízo. Segundo dados obtidos na administração da UFS, esta instituição é detentora de 36 retroprojetores, sendo utilizados apenas oito.

O funcionário, José Augusto, responsável pelos retroprojetores conta que “em cada turno, uma média de 15 a 40 professores vêm aqui pegar as máquinas”. Mas o que se encontra é uma leva de equipamentos indisponíveis. José Augusto completa: “Eu solicito o conserto dos retroprojetores à Prograd, mas ela demora de 3 a 6 meses para vir pegar”.

Professores e alunos estão se sentido prejudicados pela indisponibilidade do aparelho em questão. Isa Farias, professora do Departamento de Artes e Comunicação Social (DAC) reclama que já precisou várias vezes do retroprojetor em algumas de suas aulas, mas não pôde contar com o aparelho. Alguns professores alegam que existem aulas específicas que necessitam do aparelho como meio de exposição. Sem o instrumento, há uma diminuição no rendimento dos alunos.

Procurado para apresentar a posição da UFS, o coordenador de atividades da Pró-reitoria de graduação (Prograd/UFS), Adenilson Pereira da Silva, afirmou que eles trabalham a partir de um suplemento de fundos. Isto quer dizer que a Prograd só pode consertar os equipamentos depois que o reitor aprovar a solicitação. Segundo Adenilson, este processo justificaria a suposta falta de eficiência no recolhimento das máquinas para reparo e manutenção. O coordenador assegurou que a universidade regularizará a situação em breve. A comunidade acadêmica da UFS espera que esse problema seja resolvido.

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