quarta-feira, 2 de julho de 2008

A nós jornalistas!


Por: Monique de Sá


De acordo com a Sociedade Inter-Americana de Imprensa (SIP), o México tornou-se, nos últimos anos, o país mais perigoso para jornalistas. Segundo o relatório divulgado pelo site da SIP: “O saldo dos últimos seis meses mostra que não houve nenhuma mudança positiva no nível de violência e intimidação contra os jornalistas e meios de comunicação”.

Exemplos como Alfredo Jiménez Mota (repórter do El Imparcial de Sonora, desaparecido desde 2005) funde-se com outros casos de violência contra jornalistas mexicanos, entre eles: Gerardo Israel García (assassinado com 20 tiros), Cecilia Vargas Simon (que em janeiro deste ano recebeu ameaças de morte).

É lamentável que em pleno século XXI passemos por uma falta de liberdade de expressão. Algo que durante anos foi motivo de lutas, hoje temos que nos calar para sobreviver.


Não só no México...

Há alguns meses, aqui no Brasil, uma equipe de jornalistas do jornal: “O Dia”, foi capturada e torturada por uma milícia na favela do Batan, Zona Oeste do Rio. De acordo com o jornal a equipe foi submetida a socos, pontapés e choques elétricos. O caso está sendo investigado, atualmente está preso Davi Liberato de Araújo, e a polícia está à procura do chefe da milícia: Odnei Fernando.

Como futuros jornalistas resta a nós lutar pela almejada liberdade de expressão, não se calar, denunciar e atuar na área. Pesquisar a verdade dos fatos e divulgá-los. Não se trata de utopia, e sim de cumprir a função social que esta profissão prega.



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