terça-feira, 22 de julho de 2008

Alguém viu a imparcialidade?

Por Victor Oliveira
Nos cursos de jornalismo o que se estuda muito é a preocupação que o jornalista deve ter em apurar com fontes distintas um mesmo fato. A famosa imparcialidade jornalística. Com isso o texto do periódico apresenta um caráter neutro para que o leitor aguce suas próprias opiniões. No entanto, parece até utopia discutir imparcialidade no jornalismo de hoje. Algo que comprova isso é a cobertura que esta sendo feita da eleição presidencial norte-americana 2008.

Enquanto Barack Obama, candidato do Partido Democrata, tem uma visível relevância em algumas notas jornalísticas, John McCain, do Partido Republicano, passa desapercebido por vários jornais. Um exemplo disso foi uma visita feita por Obama ao Oriente médio que efervesceu os jornais mais importantes de lá. E McCain?Também esteve no Iraque. Entretanto, alguns lembram de sua visita. Já os jornais de lá... Onde está a reconhecida imparcialidade desses jornais? Será que a linha editorial desses veículos é tão dura que os jornalistas sentem-se pressionados a direcionar suas atenções a um candidato?

É leitor, manter um jornal imparcial está difícil. A jornalista Luciana Lima Dittz no seu texto "A imparcialidade não existe" diz que "Infelizmente, o jornalista é aquele que aprendeu a ser ético até o ponto em que a imagem do veículo no qual trabalha não seja prejudicada. Se sair da linha, não se encaixa no perfil da empresa. Ordens são ordens." Será que essa afirmação justificaria a possível "preguiça" que os jornalistas estão tendo em exercer a sua imparcialidade?

Para ler a matéria completa sobre a cobertura jornalística norte-americana 2008 é só clicar aqui.

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